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Cozinha Solidária de Crixás (GO) promove ciclo de formações e mobiliza agenda estadual do MCP

  • Writer: MCP Brasil
    MCP Brasil
  • Sep 23
  • 2 min read
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O Movimento Camponês Popular (MCP), em parceria com a Associação Nacional para o Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio), abriu em Crixás, no norte de Goiás, o ciclo de formações do Movimento de Cozinhas Populares. Entre os dias 18 e 20 de setembro, a equipe participou de três dias de atividades voltadas para gestão, boas práticas de alimentação e valorização dos produtos do território.


“O objetivo é qualificar as equipes e fortalecer a atuação das cozinhas em todo o estado. Em Crixás, já realizamos três etapas, e a quarta ocorrerá junto à feira local, para integrar capacitação e mobilização comunitária”, destacou Jeancarlos Rodrigues de Oliveira, nutricionista e membro da coordenação geral das Cozinhas em Goiás.


A programação refletiu os desafios e as potencialidades da região. O primeiro dia de encontro abordou as boas práticas de fabricação e manipulação de alimentos, fundamentais para garantir a segurança e a qualidade das refeições. No segundo dia, a pauta foi gestão e planejamento, que também serviu para organizar os preparativos da feira comunitária, incluindo cardápio, atendimento e escala de trabalho. Já o sábado foi dedicado à agrobiodiversidade e ao aproveitamento de resíduos, com uma oficina sobre o processamento da castanha de caju, fruto abundante neste período do ano e que pode gerar novas possibilidades de renda às comunidades locais.


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Jeancarlos Rodrigues de Oliveira explicou que “com esta formação, a Cozinha Solidária de Crixás cumpre três das quatro capacitações necessárias para cada unidade. A experiência serve de referência para outras cozinhas da rede, que também devem promover suas atividades formativas em Goiás e em outros estados. Entre os temas previstos no plano de trabalho estão nutrição e alimentação saudável, práticas agroecológicas, direito humano à alimentação adequada, promoção da saúde e a importância do campesinato no combate à fome.


As formações funcionam como espaços de troca. São momentos em que conhecimento técnico e saber popular se encontram, reafirmando as cozinhas solidárias como ferramentas de combate à fome e de fortalecimento da agricultura camponesa.


Texto: Thaís Souza.

 
 
 

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