Barqueata marca abertura da Cúpula dos Povos

Imagem: Jeancarlos

A Cúpula dos Povos chegou a Belém para revelar o que os grandes palcos da COP30 tentam esconder: a política global do clima está sendo seqüestrada pelo capital e pelo agronegócio. Sob o discurso verde, os mesmos de sempre seguem destruindo territórios, privatizando a natureza e transformando a crise climática em negócio.

Enquanto chefes de Estado e corporações debatem soluções que não tocam as raízes da desigualdade, os povos da Amazônia, camponeses, indígenas, quilombolas e ribeirinhos se unem para afirmar outro caminho, o da justiça climática e social com soberania alimentar e popular.

A Cúpula dos Povos é o espaço da resistência, onde quem cuida da terra, das florestas e das águas toma a palavra, denuncia a farsa e aponta saídas reais para problemas reais lutando por reforma agrária popular, agroecologia, defesa dos bens comuns e poder para o povo!

Porque não há futuro possível enquanto o lucro falar mais alto que a vida.

E é das margens, do campo, das canoas e das comunidades, que o Brasil e o mundo precisam ouvir a verdade: sem o povo, não existe transição agroecológica justa e sustentável.

Texto: Diego Eleonaldo