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Dia Mundial da Alimentação | Nota MCP



O MCP tem atuado a partir do indicativo de que a comida saudável é dever do estado, direito do povo e compromisso camponês. Diante disto, constatamos que, no último período enfrentamos graves retrocessos políticos e sociais gerados pelo golpe e pela ascensão do fascismo ao poder, reduzindo direitos e conquistas sociais, ampliando as mazelas e as desigualdades e, sobretudo, a fome no nosso país.


O agronegócio é parte do projeto ambicioso do capital que concentra terra, aumenta a desigualdade e gera danos irreversíveis à natureza como as mudanças climáticas, a redução da biodiversidade, a erosão genética e as contaminações por transgênicos e agrotóxicos.


A situação mundial de fome, desnutrição, insegurança alimentar e sem dieta saudável em 2023 é uma vergonha para os países desenvolvidos e em desenvolvimento. É ainda mais para o Brasil, onde mais de um terço da população brasileira encontra-se em situação de “insegurança alimentar” e 21 milhões de pessoas não têm dinheiro suficiente para comprar comida. No contraponto, o Brasil é o campeão mundial (2021) em quantidade de alimentos per capita, com 5,5 ton/habitante, segundo estudo divulgado em junho de 2023 pela empresa de consultoria Insider Monkey.


O enfrentamento à fome é uma ação urgente, que só será possível com a união das forças organizadas do campo e da cidade, assim como de uma forte ação do Estado para construção de políticas estruturantes oportunizando a todo o campesinato condições de produzir, beneficiar e garantir o abastecimento social de alimentos saudáveis.

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