NÃO É OPERAÇÃO, É MASSACRE!
- MCP Brasil

- Oct 29
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Mais uma vez, o povo pobre e periférico paga com sangue pela ausência, ou melhor, pela presença violenta, do Estado. A cada nova “operação”, a vida nas favelas é reduzida a alvo, os corpos são transformados em números e o silêncio oficial tenta encobrir o que é, na verdade, um projeto político de morte.
O Estado não erra o alvo, ele o conhece muito bem. São jovens negros, trabalhadores, mães e filhos das periferias que ocupam o centro das estatísticas e das manchetes que chamam de “confronto” o que, na prática, é massacre.
A criminalização da pobreza e o racismo estrutural seguem ditando a política de segurança pública, vestida de combate ao crime, mas movida por um sistema que nunca soube reconhecer humanidade fora dos muros da elite.
Sob o comando de Cláudio Castro, o governo do Rio de Janeiro transforma tragédia em palanque, posa para as câmeras e tenta vender barbárie como eficiência. O sangue derramado é tratado como dado colateral de uma guerra que só tem um lado: o da população negra e periférica.
Segurança pública não se faz com fuzis apontados para as favelas, mas com direitos, políticas sociais, oportunidades e dignidade.
Texto: Diego Eleonaldo - MCP/Sergipe

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